O exercício profissional de enfermagem e as principais causas de adoecimento laboral: uma revisão integrativa
DOI:
10.24276/rrecien2358-3088.2016.6.18.12-25Palavras-chave:
Ambiente de Trabalho, Saúde do Trabalhador, Pessoal de SaúdeResumo
Trata-se de um estudo que aborda a temática sobre o trabalho de enfermagem, tendo como objetivo identificar os principais fatores causadores do adoecimento do trabalhador de enfermagem no seu ambiente de trabalho. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica conjuntamente com uma revisão integrativa. Na posse dos artigos selecionados que atingiam os critérios de inclusão estabelecidos, fez-se uma leitura minuciosa, ordenando e sumarizando as informações necessárias para o preenchimento do instrumento de coleta de dados, que foram apresentadas em um quadro sinóptico. Como resultados, evidenciou-se como maior causador do adoecimento: os riscos ergonômicos, em seguida distúrbios psicoemocionais, biológicos, químicos, mecânico e físicos em menor proporção. Conclui-se pela necessidade do desenvolvimento de programas que estimulem o desenvolvimento do autocuidado, medidas preventivas e promoção à saúde.
Downloads
Referências
Silva VEF. Estudo sobre acidentes de trabalho ocorridos com trabalhadores de enfermagem de um hospital de ensino [dissertação de mestrado]. São Paulo: Escola de Enfermagem da USP. 1998.
Oliveira MG, Makarou PE, Morrone LC. Aspectos epidemiológicos dos acidentes de trabalho num hospital geral. Rev Bras Saúde Ocupacional. 1982; 10(40):26-30.
Marin MJC. El trabajo y la salud. In: Moreno AS. Enfermería comunitária: conceptos de salud y fatores que la condicionan. Madri (ES): McGraw-Hill. 2000.
Fontes AM. Absenteísmo e os aspectos ergonômicos do trabalho na enfermagem [dissertação]. Salvador: Universidade Federal da Bahia. 2001.
Xelegati R, Robazzi ML. Riscos químicos a que estão submetidos os trabalhadores de enfermagem: uma revisão de literatura. Rev Latino Am Enferm. 2003; 11(3):350-356.
Cavalcante CAA, Enders BC, Menezes RMP, Medeiros SR. Riscos ocupacionais do trabalho em enfermagem: uma análise contextual. Maringá: Rev Ciência, Cuidado e Saúde. 2006; 5(1):88-97.
Silva CDL, Pinto WM. Riscos ocupacionais no ambiente hospitalar: fatores que favorecem a sua ocorrência na equipe de enfermagem. Saúde Coletiva em Debate. 2012; 2(1):62-29.
Brito A, Rivero NEE. O Adoecimento do enfermeiro em hospital da rede pública municipal. 2009; 12(8):204-227.
Duarte NS, Mauro MYC. Análise dos fatores de riscos ocupacionais do trabalho de enfermagem sob a ótica dos enfermeiros. Rev Bras Saúde Ocupacional. 2010; 35(121): 157-167.
Mauro MYC. Riscos ocupacionais em saúde. Rio de Janeiro: Enfermagem Cientifica. 1990; 1(2).
Rapparini C, Cardo DM. Principais doenças infecciosas diagnosticadas em profissionais de saúde. In: Mastroeni MF. Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de saúde. São Paulo: Atheneu. 2004.
Lopes LKO, et al. Atendimento aos profissionais vítimas de acidente com material biológico em um hospital de doenças infectocontagiosas. Goiânia: Rev Eletr Enferm. 2004; 6(3):324-329.
Souza M. Acidentes ocupacionais e situações de risco para equipes de enfermagem: um estudo em cinco hospitais do município de São Paulo. 1999. 163 f. Tese (Doutorado) - Escola Paulista de Medicina, USP. 1999.
Arruda ECSR, Ribeiro MC, Brasileiro ME. Identificação dos riscos institucionais em profissionais de enfermagem. Rev Eletr Enferm. 2010; 1(1):1-16.
Medeiros SM, Rocha SM. Considerações sobre a terceira revolução industrial e a força de trabalho em saúde em Natal. Rio de Janeiro: Ciência e Saúde Coletiva. 2004; 9(2):399-409.
Portella JR, Pereira LR, Demutti FP, Rutz AP, Buss MT. Implicações do ambiente no desenvolvimento do processo de trabalho da enfermagem: uma revisão integrativa. Rev Enfermería Global. 2012; 14(27):388-396.
Dyniewicz AM. Pesquisa bibliográfica. In: Aranha MF, Murta GF. Metodologia da pesquisa em saúde para iniciantes. 2ed. São Caetano do Sul: Difusão Editora. 2009.
Benefield LE. Implementing evidence- based pratice in home care. Home Healtch Nurse. 2003; 21(12):804-9.
Felli VEA. Condições de trabalho de enfermagem e adoecimento: motivos para a redução da jornada de trabalho para 30 horas. Rev Enferm Foco. 2012; 3(4):178-181.
IIda I. Ergonomia: projeto e produção. 5ª ed. São Paulo: Edgar Blucher. 1998.
Kourinka I, Forcier L. Les lésions attribuables au travail répétitif: ouvrage de référence sur les lésions musculo-squelettiques liées au travail. Québec: IRSST ed. Multimondes e Malion. 1995.
Pereira MER, Bueno SMV. Lazer um caminho para aliviar as tensões no ambiente de trabalho em UTI: uma concepção da equipe de enfermagem. Rev Latino Am Enferm. 1997; 5(4):75-83.
Casas SB, Klijn TP. Promoción de la salud y su entorno laboral saludable. Rev Latino Am Enferm. 2006; 14(1):136-41.
Robazzi MLCC, Mauro MYC, Dalri RCMB, Silva LA, Secco IAO, Pedrão LJ. Excesso de trabajo y agravios mentales a los trabajadores de la salud. Rev Cuba Enferm. 2010; 26(1):52-64.
Schaefer JA, Moss RH. Effects of work stressors and work climate on long-term care staff’s job morale and functioning. Research in Nursing & Health. 1996; 19:63-73.
Ribeiro EJG, Shimizu HE. Acidentes de trabalho com trabalhadores de enfermagem. Rev Bras Enferm. 2007; 60(5):535-40.
Silva FJ, Felli VEA, Sarquis LMM, Costa TF, Tito RS. Avaliação da capacidade para o trabalho entre trabalhadores de enfermagem. In: Anais da XI Conferência Iberoamericana de Educação em Enfermagem. 2011.
Silva A. Trabalhador de enfermagem na unidade de centro de material e os acidentes de trabalho [tese de doutorado]. São Paulo: Escola de Enfermagem USP. 1996.
Silva VEF. O desgaste do trabalhador de enfermagem: Relação trabalho de enfermagem e saúde do trabalhador [tese de doutorado]. São Paulo: Escola de enfermagem USP. 1996.
Publicado
- Visualizações 2
- PDF downloads: 0