Necessidades de saúde dos pacientes em quimioterapia ambulatorial
DOI:
10.24276/rrecien2021.11.36.141-152Palavras-chave:
Determinação de Necessidades de Cuidados de Saúde, Enfermagem Oncológica, Tratamento Farmacológico, Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a MedicamentosResumo
Identificar e analisar as necessidades de saúde dos pacientes relacionadas à quimioterapia no ambulatório do Hospital do Câncer I, do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estudo de abordagem qualitativa, do tipo descritiva. Realizado com 105 pacientes adultos em tratamento quimioterápico, entre dezembro de 2019 e março de 2020, por meio de entrevista semiestruturada submetida à análise temática. Apontaram para as necessidades de saúde dos pacientes relacionadas a orientações sobre os sinais e sintomas, tratamento quimioterápico, área psicossocial e direcionadas à autonomia e ao autocuidado. A pesquisa promoveu investigação e discussão das necessidades de saúde dos pacientes em tratamento quimioterápico, possibilitando a manifestação das carências daqueles que buscam cuidados, colocando o suprimento dessas necessidades como centro das estratégias assistenciais, visto que, prover assistência condizente com as necessidades dos pacientes é trazer resolubilidade e eficiência ao serviço e, consequentemente, maior qualidade ao atendimento.
Downloads
Referências
World Health Organization. International Agency for Research on Cancer. Latest global cancer data: cancer burden rises to 18.1 million new cases and 9.6 million cancer deaths in 2018. Press Release n° 263. Geneva: WHO. 2018.
Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. ABC do câncer: abordagens básicas para o controle do câncer. 3ed. Rio de Janeiro: Inca. 2017.
Bonassa EMA, Gato MIR. Terapêutica oncológica para enfermeiros e farmacêuticos. 4ed. São Paulo: Atheneu. 2012.
Curtinaz ML, Muniz RM, Amaral DED, Viegas AC, Pinto BK, Barboza MCN, et al. O contexto de adoecimento do homem com câncer de pulmão. Espaço Ciência Saúde. 2017; 5(1):4-19.
Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro. Código de ética e legislação. Rio de Janeiro: COREN-RJ. 2016.
Mandu ENT, Almeida MCP. Necessidades em saúde: questões importantes para o trabalho da enfermagem. Rev Bras Enferm. 1999; 52(1):54-66.
Nakamura E, Egry EY, Campos CMS, Nichiata LYI, et al. The potential of an instrument to identify social vulnerabilities and health needs: collective health knowledge and practices Rev Latino Am Enferm. 2009; 17(2):253-8.
Campos CMS, Bataiero MO. Health needs: an analysis of Brazilian scientific literature from 1990 to 2004. Interface (Botucatu). 2007; 11(23):605-18.
Freitag RMK. Amostras sociolinguísticas: probabilísticas ou por conveniência? Rev Estudos Linguagem. 2018; 26(2):667-86.
Nascimento LCN, Souza TV, Oliveira ICS, Moraes JRMM, Aguiar RCB, Silva LF. Theoretical saturation in qualitative research: an experience report in interview with schoolchildren. Rev Bras Enferm. 2018; 71(1):228-33.
Minayo M. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 31ed. Petrópolis: Vozes. 2012.
Lorusso D, Bria E, Costantini A, Di Maio M, Rosti G, Mancuso A. Patients’ perception of chemotherapy side effects: expectations, doctor–patient communication and impact on quality of life - an italian survey. Eur J Cancer Care (Engl). 2017; 26:1-9.
García-Rueda KA, Londoño-Castillo J, Villegas-Sierra LE, González-Gómez MI, Correa-García A. Diagnóstico microbiológico en neutropenia febril secundaria a quimioterapia por malignidad hematológica: descripción de una cohorte. Acta Méd Colomb. 2020; 45(1):1-7.
National Comprehensive Cancer Network. NCCN Clinical Practice Guidelines in Oncology for Cancer. Related Fatigue. 2018.
Cecilio LCO. As necessidades de saúde como conceito estruturante na luta pela integralidade e eqüidade na atenção à saúde. In: Pinheiro R, Mattos RA, organizadores. Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: IMS/UERJ/ABRASCO. 2001.
Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2020: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: Inca. 2019.
Santos VB, Astro RV. Representações sociais do tratamento quimioterápico construídas por mulheres acometidas pelo câncer de mama: estudo de observação em um ambiente hospitalar. Polêmica. 2017; 17(2):84-103.
Andrade ALP, Maciel EM, Rodrigues GP, et al. Influence of chemotherapy treatment on eating behavior and quality of life of oncologic patients. Rev Bras Cancerol. 2019; 65(2):e-08093.
Schover LR, Kaaij M, Dorst E, Creutzberg C, Huyghe E, Kiserud CE. Sexual dysfunction and infertility as late effects of cancer treatment. EJC Suppl. 2014; 12(1):41-53.
Ferreira JN, Correia LRBR, Oliveira RM, et al. Managing febrile neutropenia in adult cancer patients: an integrative review of the literature. Rev Bras Enferm. 2017; 70(6):1371-8.
Cataño-Toro D, Marín MD, Martinez J, et al. Febrile neutropenia in patients with hematological malignancies at a reference center in Colombia. Salud Uninorte. 2019; 35(2):205-20.
Giumelli RD, Santos MCP. Convivência com animais de estimação: um estudo fenomenológico. Rev Abordagem Gestalt. 2016; 22(1):49-58.
Sasaki H, Tamura K, Naito Y, Ogata K, et al. Patient perceptions of symptoms and concerns during cancer chemotherapy: ‘affects my family’ is the most important. Int J Clin Oncol. 2017; 22(4):793-800.
Negreiros RV, Furtado IDS, Vasconcelos CRP, Souza LSB, Vilar MMG, Alves RF. A importância do apoio familiar para efetividade no tratamento do câncer infantil: uma vivência hospitalar. RSC online. 6(1):57-64.
Barreto AB. O trabalho do serviço social e a continuidade da atenção em saúde: uma experiência no ambulatório de oncologia do Hospital Universitário Antônio Pedro. In: Anais do 16. Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais; 30 out/3 nov 2019. Brasília (DF): CFESS, CRESS-DF, ABEPSS, ENESSO. 2019.
Publicado
- Visualizações 0
- PDF downloads: 0