Fatores de risco para óbito em pacientes indicados para UTI

Autores

  • Heloise Agnes Gomes Batista da Silva heloiseagbs@gmail.com
    Instituto de Medicina Integral Profº. Fernando Figueira
  • Sandra Regina Silva de Moura mourasrs@gmail.com
    Instituto de Medicina Integral Profº. Fernando Figueira
  • Elisson Bezerra de Lima elisson4@hotmail.com
    Universidade de Pernambuco
  • Michele Alves de Oliveira micheleupe@hotmail.com
  • Bruna Lopes da Silva bruna_lopes1987@yahoo.com.br
    Universidade Federal da Paraíba
  • Ana Caroline Alves da Silva a.carolinealvesdasilva@gmail.com
    Instituto de Medicina Integral Profº. Fernando Figueira

DOI:

10.24276/rrecien2023.13.41.969-977

Palavras-chave:

Cuidados Críticos, Emergências, Mortalidade Hospitalar, Prognóstico, Fatores de Risco

Resumo

Identificar quais os fatores de risco para óbito dos pacientes admitidos na emergência com indicação de terapia intensiva em um hospital escola. Estudo de coorte com abordagem quantitativa realizado na emergência e em quatro Unidades de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital escola. A população foi de pacientes admitidos na emergência com indicação de terapia intensiva. As associações foram verificadas através dos testes exato de Fisher e o teste G. Participaram deste estudo 38 pacientes, onde 55,26% eram do sexo masculino. A idade média foi de 57,05 anos. Disfunção infecciosa foi a hipótese de diagnóstico mais encontrada (42,10%), precedida da disfunção pulmonar (21,05%). Apenas a variável oxigenoterapia é estatisticamente significativa associa-se a mortalidade dos pacientes. Porém outras variáveis convergem para o desfecho óbito mesmo não apresentando significância estatística. Conclui-se nesse estudo que a variável oxigenoterapia teve relação com o desfecho óbito nessa população.

Descritores: Cuidados Críticos, Emergências, Mortalidade Hospitalar, Prognóstico, Fatores de Risco.

 

Risk factors for death in patients indicated for ICU

Abstract: To identify the risk factors for death of patients admitted to the emergency room with an indication for intensive care at a teaching hospital. Method: Cohort study with a quantitative approach carried out in the emergency room and in four Intensive Care Units (ICU) of a teaching hospital. The population consisted of patients admitted to the emergency room with an indication for intensive care. Associations were verified using Fisher's exact test and the G test. 38 patients participated in this study, where 55.26% were male. The mean age was 57.05 years. Infectious dysfunction was the most common diagnostic hypothesis (42.10%), preceded by pulmonary dysfunction (21.05%). Only the oxygen therapy variable is statistically significant and is associated with patient mortality. However, other variables converge to the death outcome even without statistical significance. It was concluded in this study that the oxygen therapy variable was related to the outcome of death in this population.

Descriptors: Critical Care, Emergencies, Hospital Mortality, Prognosis, Risk Factors.

 

Factores de riesgo de muerte en pacientes indicados en UCI

Resumen: Identificar los factores de riesgo de muerte de los pacientes ingresados en urgencias con indicación de cuidados intensivos en un hospital escuela. Estudio de cohortes con abordaje cuantitativo realizado en urgencias y en cuatro Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) de un hospital escuela. La población estuvo constituida por pacientes ingresados a urgencias con indicación de cuidados intensivos. Las asociaciones se verificaron mediante la prueba exacta de Fisher y la prueba de G. 38 pacientes participaron en este estudio, donde el 55,26% eran del sexo masculino. La edad media fue de 57,05 años. La disfunción infecciosa fue la hipótesis diagnóstica más común (42,10%), precedida por la disfunción pulmonar (21,05%). Solo la variable oxigenoterapia es estadísticamente significativa y se asocia con la mortalidad de los pacientes. Sin embargo, otras variables convergen al desenlace de muerte aún sin significación estadística. Se concluyó en este estudio que la variable oxigenoterapia se relacionó con el desenlace de muerte en esta población.

Descriptores: Cuidados Críticos, Urgencias Médicas, Mortalidad Hospitalaria, Pronóstico, Factores de Riesgo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Brasil. Ministério da Saúde. A vigilância, o controle e a prevenção das doenças crônicas não transmissíveis: DCNT no contexto do Sistema Único de Saúde Brasileiro - Situação e Desafios Atuais. Brasília Organização Pan-Americana da Saúde. 2005; 80.

Malta DC, Silva MMA. As doenças e agravos não transmissíveis, o desafio contemporâneo na Saúde Pública. Cienc Saúde Colet. 2018; 23(5):1350-1350.

Zandomenighi RC, Mouro DL, Oliveira CA, Martins EAP. Intensive care in hospital emergency services: challenges for nurses. REME Rev Min Enferm. 2014; 18(2):404-14.

Oliveira GS, Jesus RM, Lima DM, Mendonça IO, Ribeiro HL. Superlotação das Urgências e Estratégias de Gestão de Crise: Uma Revisão de Literatura. Cad Grad Ciências Biológicas e da Saúde. 2017; 4:115-26.

Rodriguez AH, Bub MBC, Perão OF, Zandonadi G, Rodriguez MJH. Características epidemiológicas e causas de óbitos em pacientes internados em terapia intensiva. Rev Bras Enferm. 2016; 69(2):229-34.

Ministério da Saúde. Resolução-RDC n 7, de 24 de fevereiro de 2010. Diário Of da União. 2010; 11. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/hotsite/segurancadopaciente/documentos/rdcs/RDCN?7-2010.pdf>.

Dias AT, Matta PO, Nunes WA. Severity indexes in an adult intensive care unit: clinical evaluation and nursing work. Rev Bras Terap Int. 2006; 18(3):276-81.

Rapsang AG, Shyam DC. Scoring systems in the intensive care unit: a compendium. Indiam Jour of Crit Care Med. 2014; 18(4):220-8.

Novaretti MCZ, Quitério LM, Santos EV. Gestão em unidades de terapia intensiva brasileiras: estudo bibliométrico dos últimos 10 anos. Rev Adm Hospitalar Inovação Saúde. 2015; 12(4):16-33.

Kelly FE, Fong K, Hirsch N, Nolan JP. Intensive care medicine is 60 years old: the history and future of the intensive care unit. Clin Med Jour of the Royal College of Physicians of London. 2014; 14(4):376-9.

Timóteo PAD, Moura FAP, Viana FCV, Souza JH, Herculano MAS, Sousa SCC. Evaluation of Predictive Indexes of Mortality of Patients Admitted in the Unit of Intensive Therapy. Jour of Med. and Health Promotion. 2018; 3(1):935-45.

CFM. Resolução CFM 2156 de 2016 sobre internação na UTI. 2016; 2016(D):138-9.

Cardoso LTQ, Grion CMC, Matsuo T, Anami EHT, Kauss IAM, Seko L, et al. Impact of delayed admission to intensive care units on mortality of critically ill patients: A cohort study. Critical Care. 2011; 18:15(1).

Bueno HL, Francisco J, Biatto P. Epidemiologia e validação de escore prognóstico em UTI mista do Norte do Paraná. 2015; 22(3):23-9.

Moura A, Santos D, Ramos G, Souza B, Oliveira AML. Sepse em adultos na unidade de terapia intensiva: características clínicas. Arq Med Hosp Fac Cienc Med St Casa São Paulo. 2016; 61:3-7.

Filho CAL, Marinho CMM, Santos MDP. Fatores de risco em pacientes com sepse em unidades de terapia intensiva: uma revisão integrativa. Rev Eletrônica Acervo Saúde. 2018; (19):e208.

Guia CM, Biondi RS, Sotero S, Lima AA, Almeida KJQ AF. Epidemiological profile and predictors of mortality in an intensive care unit in a general hospital in Distrito Federal. Com Ciências Saúde. 2015; 26(12):9-19.

Brandelero W, Barbacovi A, Rosbach MGO, Viebrantz C, Girardi LB, Mayer AR, et al. A importância da fisioterapia no setor de urgência e emergência: uma revisão de literatura. Brazilian J Dev. 2015; 5(1):342-50.

Gonçalves ACS. Perfil clínico dos pacientes atendidos pelo serviço de fisioterapia na unidade de urgência e emergência de um hospital público de Minas Gerais. ASSOBRAFIR Ciência. 2014; 5(3):55-62.

Publicado

29-12-2023
Métricas
  • Visualizações 0
  • pdf downloads: 0

Como Citar

SILVA, H. A. G. B. da .; MOURA, S. R. S. de .; LIMA, E. B. de .; OLIVEIRA, M. A. de .; SILVA, B. L. da .; SILVA, A. C. A. da . Fatores de risco para óbito em pacientes indicados para UTI. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 13, n. 41, p. 969–977, 2023. DOI: 10.24276/rrecien2023.13.41.969-977. Disponível em: http://www.recien.com.br/index.php/Recien/article/view/814. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos