As consequências do uso de ocitócitos durante o parto

Autores

  • Cristine Yuri Schincaglia cristine.yuri4@gmail.com
  • Graziela Camargo dos Santos braieniebrayan@gmail.com
  • Juliana Aparecida Ribeiro julianaaparecidaribeiro@gmail.com
  • Renata Yamashiro Figueiredo renatayamashiro@hotmail.com
  • Simone Menezes simonezzes@gmail.com
  • Janize Silva Maia janizecs@yahoo.com.br
  • Luiz Faustino dos Santos Maia dr.luizmaia@yahoo.com.br
    https://orcid.org/0000-0002-6551-2678

DOI:

10.24276/rrecien2358-3088.2017.7.19.75-82

Palavras-chave:

Parto Obstétrico, Trabalho de Parto Induzido, Ocitocina

Resumo

O parto é um processo natural que ocorre nas mulheres. A mulher deve ser participante ativa deste processo, reconhecendo seu corpo e suas necessidades para o parto, tornando o parto humanizado. Quando a mulher não entra em trabalho de parto espontaneamente, instrumentos e fármacos que irão induzir e/ou conduzir seu trabalho de parto podem ser utilizados de uma forma segura e eficaz. A ocitocina e o misoprostol são os fármacos de primeira escolha, pois demonstram muita efetividade nestes processos e são de baixo custo. O objetivo deste trabalho é descrever os efeitos positivos e negativos do uso de ocitócitos na indução e condução do parto normal. Para tanto, realizou-se uma revisão da literatura, a partir de artigos levantados em bases de dados eletrônicas, periódicos brasileiros e internacionais indexados encontrados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SciELO, LILACS e manuais governamentais, entre 2010 a 2016. Concluiu-se que, o uso da ocitocina deve ser avaliado criteriosamente devido aos efeitos colaterais que podem ocorrer, aumentando a monitorização e limitações da parturiente.

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Biografia do Autor

Cristine Yuri Schincaglia

Enfermeira. Discente do curso de especialização de Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia do Centro Universitário São Camilo, São Paulo.

Graziela Camargo dos Santos

Enfermeira. Discente do curso de especialização de Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia do Centro Universitário São Camilo, São Paulo.

Juliana Aparecida Ribeiro

Enfermeira. Discente do curso de especialização de Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia do Centro Universitário São Camilo, São Paulo.

Renata Yamashiro Figueiredo

Enfermeira. Discente do curso de especialização de Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia do Centro Universitário São Camilo, São Paulo.

Simone Menezes

Enfermeira. Discente do curso de especialização de Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia do Centro Universitário São Camilo, São Paulo.

Janize Silva Maia

Enfermeira. Doutoranda em Gestão e Informática em Saúde pela UNIFESP. Mestre em Educação. Docente do Curso de Graduação e Pós-Graduação do Centro Universitário São Camilo, São Paulo. Docente da Faculdade FNC.

Luiz Faustino dos Santos Maia

Enfermeiro. Mestre em Terapia Intensiva. Docente do curso de Pós-Graduação do Centro Universitário São Camilo, São Paulo. Docente da Faculdade FNC. Editor Científico.

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Publicado

04-04-2017
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Como Citar

SCHINCAGLIA, C. Y. .; SANTOS, G. C. dos .; RIBEIRO, J. A. .; FIGUEIREDO, R. Y. .; MENEZES, S. .; MAIA, J. S. .; MAIA, L. F. dos S. As consequências do uso de ocitócitos durante o parto. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 7, n. 19, p. 75–82, 2017. DOI: 10.24276/rrecien2358-3088.2017.7.19.75-82. Disponível em: https://www.recien.com.br/index.php/Recien/article/view/125. Acesso em: 2 maio. 2025.

Edição

Seção

Artigos