Reiki como cuidado de enfermagem às pessoas diagnosticadas com depressão
DOI:
10.24276/rrecien2022.12.40.247-256Palavras-chave:
Depressão, Toque Terapêutico, Cuidado de Enfermagem, Saúde MentalResumo
Este artigo objetivou aplicar Reiki em pessoas diagnosticadas com depressão e conhecer esta prática como cuidado de enfermagem nesse transtorno mental. Tratou-se de um estudo qualitativo realizado com 10 pessoas em um Ambulatório de Saúde Mental. A coleta dos dados ocorreu em 2018, por meio da ficha avaliativa e do diário de campo. Foi realizada a análise temática de conteúdo e utilizada a Teoria Ciência do Ser Humano Unitário. Após a análise, emergiram duas categorias: Reiki como cuidado de enfermagem a partir do autorrelato dos participantes e Reiki como cuidado de enfermagem a partir das observações da terapeuta da comunicação verbal e não verbal dos participantes. O Reiki complementa o cuidado tradicional prestado às pessoas com depressão, pois proporciona tranquilidade, acolhimento e diminuiu significativamente a avolia. Observaram-se mudanças nos pacientes através da postura, falas, gestos, olhar e humor relacionadas ao aumento da autoestima, autoconfiança e construção de projetos de vida.
Descritores: Depressão, Toque Terapêutico, Cuidado de Enfermagem, Saúde Mental.
Reiki as nursing care for people diagnosed with depression
Abstract: This article aimed to apply Reiki to people diagnosed with depression and to know this practice as a nursing care for this mental disorder. This was a qualitative study carried out with 10 people in a Mental Health Outpatient Clinic. Data collection took place in 2018, through the evaluation form and the field diary. Thematic content analysis was performed and the Science Theory of the Unitary Human Being was used. After the analysis, two categories emerged: Reiki as nursing care from the participants' self-report and Reiki as nursing care from the therapist's observations of the participants' verbal and non-verbal communication. Reiki complements the traditional care provided to people with depression, as it provides tranquility, acceptance and significantly reduced avolia. Changes were observed in patients through posture, speech, gestures, look and mood related to increased self-esteem, self-confidence and construction of life projects.
Descriptors: Depression, Therapeutic Touch, Nursing Care, Mental Health.
Reiki como cuidado de enfermería para personas diagnosticadas con depresión
Resumen: La hospitalización del niño es un momento de dificultad y vulnerabilidad para él y su familia. La visita de animales en el hospital promueve la desconcentración del tenso ambiente hospitalario y mejora las relaciones interpersonales. Este estudio tuvo como objetivo identificar en la literatura la percepción de los profesionales de enfermería sobre la terapia asistida por animales en niños hospitalizados. Fue un estudio bibliográfico y descriptivo. El material consistió en un artículo de una revista y un otro de las actas de un congreso. Los aspectos positivos del TAA fueron: reducción de los niveles de ansiedad y estrés, mejor adaptación del niño al entorno hospitalario, mejor comunicación con el equipo y mejor cooperación durante los procedimientos. TAA es relevante en la atención de enfermería para niños hospitalizados, pero hay escasez de publicaciones. Por ello, recomendamos que las enfermeras realicen más investigaciones sobre el tema y lo publiquen.
Descriptores: Enfermería Pediátrica, Terapia Asistida por Animales, Uso Terapéutico de Mascotas.
Downloads
Referências
OPAS. Organização Pan-Americana de Saúde. Depressão. 2021. Disponível em: <https://www.paho.org/pt/topicos/depressao>.
WHO. World Health Organization. Addressing comorbidity between mental disorders and major noncommunicable diseases. 2017; 03-46. Disponível em: <https://www.euro.who.int/__data/assets/pdf_file/0009/342297/Comorbidity-report_E-web.pdf>.
Yajuan J, Weihui L, Bangshan L, Jin L, Yumeng J, Wang M. et al. Clinical characteristics of cognitive deficits in major depressive disorder: a 6-month prospective study. Arch. Clin. Psychiatry (São Paulo). 2020; 47(4):101-5.
Maleki G, Zabihzadeh A, Richman MJ, Demetrovics Z, Mohammadnejad F. Decoding and reasoning mental states in major depression and social anxiety disorder. BMC Psychiatry. 2020; 20(463): 01-08.
Jalles MP, Santos VSJ, Reinaldo AMS. Análise da produção científica sobre comunicação terapêutica no campo da saúde, saúde mental e álcool e outras drogas. Rev Med (São Paulo). 2017; 96(4):232-40.
Baião JJ, Marcolan JF. Labirintos da formação em enfermagem e a Política Nacional de Saúde Mental. Rev Bras Enferm. 2020 ;73(Suppl 1):01-08.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 849, de 27 de março de 2017. Inclui a Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Diário Oficial da União (DOU): 2017.
Magalhães J. O grande livro do Reiki: Manual prático a atualizado sobre a arte da cura - níveis 1, 2 e 3. 3. ed., Nascente, Amadora. 2016.
De’ Carli J. Reiki - Amor, Saúde e Transformação. 7. ed. São Paulo: Alfabeto. 2017.
Rogers ME. An introduction models to the theoretical basis of nursing. 1. ed. Philadelphia, F A. Davis. 1981.
Rogers ME. Nursing: Science of unitary, irreducible human beings: Updated. In Barrett EA, editor. Visions of Rogers' science-based nursing. New York: National League for Nursing. 1990.
Silva AA, Amaral APS, Almeida FR, Lima MA. Percepção da utilização da auriculoterapia por profissionais de saúde de uma unidade de saúde da família do recife: um estudo qualitativo. Rev Rios Saúde. 2018; 1(7):69-78.
Kurebayashi LFS, Gnatta JR, Kuba G, Giaponesi ALL, Souza TPB, Turrini RNT. Massagem e Reiki para redução de estresse e melhoria de qualidade de vida: ensaio clínico randomizado. Rev Esc Enferm. USP 2020; 54: 01-7.
Medeiros SP, Oliveira AMN, Silva MS, Freitag VL, Afonso MS, Neutzling A. Integrative and additional practices: care strategy for Reiki in depression people. Res Soc Dev. 2020; 9(2):01-17.
Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo: Hucitec. 2014.
Brasil. Ministério da Saúde (BR). Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016. Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais. Diário Oficial da União, Brasília, DF. 2016.
Rogers ME. Nursing Science of unitary human beings. In: RIEHL, J.P. Conceptual models for nursing practice. Norwalk: Appleton, Lance. 1989; 181-88.
Michl R. Reiki and Well-Being in Minnesota. Journal of Student Scholarship. 2020; 1(Special Issue 1):42-54.
The Center for Reiki Research. Centro de Pesquisas em Reiki. 2018. Disponível em: <http://www.centerforreikiresearch.org>.
Brasil. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso. 2ª ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde. 2015.
Beulke SL, Vannucci L, Salles LF, Turrini RNT. Reiki no alívio de sinais e sintomas biopsicoemocionais relacionados à quimioterapia. Cogitare Enferm. 2019; 24:01-10.
Santos CBR, Gomes ET, Bezerra SMMS, Püschel VAA. Protocolo de Reiki para ansiedade, depressão e bem-estar pré-operatórios: ensaio clínico controlado não randomizado. Rev Esc Enferm USP. 2020; 54:01-8.
Souza e Souza LP, Teixeira FL, Diniz AP, Souza AG, Delgado LHV, Vaz AM, et al. Práticas Integrativas e Complementares no Cuidado à Saúde Mental e aos Usuários de Drogas. Id on Line Rev Mult Psic. 2017; 11(38):177-98.
Freitas DGS, Gonçalves O, Garcia ACC, Castro ATS, Silva CMM, Couto IA, et al. Evaluation of improvement in the quality of life of individuals served at ambulatorio Anna Nery after the use of Reiki. Brazilian Journal of Health Review. 2021; 4(2):4745-61.
Mangione L, Swengros D, Anderson JG. Mental Health Wellness and Biofield Therapies: An Integrative Review. Issues Ment Health Nurs. 2017; 38(11):930-44.
Spezzia S, Spezzia S. O uso do Reiki na assistência à saúde e no sistema único de saúde. Rev Saúde Públ. 2018; 1(1):108-15.
Publicado
- Visualizações 0
- pdf downloads: 0